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intervenções no bairro do Estácio, instalação de uma faixa e cartazes ao longo da av. Haddock Lobo,
Rio de Janeiro, julho de 2016.
A residência casa comum reuniu 8 artistas no período de 45 dias para morar num casarão no bairro do Estácio no Rio de Janeiro, com a proposta de produzir trabalhos e ações colaborativas. O período da residência (junho/julho de 2016), coincidiu com um dos momentos mais críticos da democracia brasileira em uma das fases na consolidação do golpe parlamentar jurídico e midiático da queda da presidenta eleita Dilma Roussef, eleita democraticamente com 54 milhões de votos em 2014.

Na primeira semana de residência foi publicado um decreto pelo governo do estado do Rio de Janeiro onde se declarava em "Estado de Calamidade Pública" (a um mês da inauguração das Olimpíadas).

Discussões sobre a quebra dos sentidos e por consequência da linguagem no meio da arte, foram algumas das questões críticas elencadas por mim e que se corresponderam também nas colaborações com André Anastácio, Rogério Nunes (artistas) e Germano Dushá (curador), residentes do projeto, entre vários outros artistas e amigos locais, conhecidos no período como Cainã, Pat e Marcelo Mudou, Bruno e Isis, (entre vários outros) que foram essenciais na vivência e sampleamentos do período.
projeto editorial "kit comum", sacola com diversos múltiplos produzidos por cada artista,
tiragem de 300 exemplares.
imagens do estúdio
cartaz de divulgação e registros do percurso, "não é passeio, é filme", 2016.
múltiplo, inserção no isqueiro, tiragem 100 exemplares
residência casa comum


rio de janeiro, 2017
Neste contexto desenvolvemos várias coisas e ações, desde as mais efêmeras, como uma coreografia coletiva por uma das andanças que fizemos pela cidade, ensaios experimentais pelas madrugadas cotidianas, "afters específicos" como o do alto da boa vista depois de uma noitada clássica no karaokê na feira de São Cristóvão, a produção das faixas de rua para intervenção no bairro, o projeto editorial "kit comum", o múltiplo "delito comum" escrito em um isqueiro pensado em colaboração com Rogério Nunes, e o projeto "não é passeio, é filme" na qual 14 pessoas fizeram um percurso de micro-ônibus saindo do bairro do Estácio indo até a Vila Olímpica na Barra e voltando pelo Leblon, Cainã e Bruno fizeram a trilha sonora com microfone aberto e muito sampler, a experiência foi filmada por todos e também gravada em áudio com dois aparelhos, o material inédito está em processo de edição e sentido e logo deve aparecer com algum desdobramento

registro aqui alguns dos projetos realizados no período, outros como a coreografia, os ensaios e outras práticas existem apenas como descrição, mesmo.